O meu desalinhamento para com a vida não poderia resultar senão no isolamento prematuro em que me encontro e que não poderia ser mais natural diante de qualquer coisa obscura intrínseca ao meu temperamento. Minha voz calada, minha letra não notada, meu sorriso por existir, meus passos silenciosos sobre as folhas que secaram no parque abandonado... mas que ecoam no meu cotidiano.
Um Café amargo, uma música discreta, um pouco de sol, um pouco de brisa, o frescor da chuva a se aproximar, umas árvores que emolduram a distância, o desejo de ser feliz, a mágoa de os dias passarem, a ciência sempre incerta e a verdade sempre por descobrir completam minhas horas... Mais nada, mais nada... Sim, mais nada...
"Teu amor pelas cousas sonhadas era teu desprezo pelas cousas vividas."
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
À margem...
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